Bett Brasil 2025

Bett Brasil define seu tema central para 2025: “Educação para enfrentar crises e construir futuros regenerativos”

A 30ª edição da Bett Brasil será realizada de 28 de abril a 1º de maio de 2025, no Expo Center Norte, em São Paulo; inscrições já estão abertas

 

Futuros regenerativos. Uma das vertentes do pensamento regenerativo é a transformação do conhecimento em sabedoria. Outro aspecto importante: a identificação de tendências e a preparação para o que está por vir. Ou seja, a partir dos danos já causados, fomentar o crescimento saudável e resiliente de forma contínua. Com base nessas premissas, a Bett Brasil, maior evento de Tecnologia e Inovação para a Educação da América Latina, definiu seu tema central para 2025: “Educação para enfrentar crises e construir futuros regenerativos”. Alinhado à ideia de construção de futuros regenerativos, a proposta é debater os diversos campos da atividade humana, envolvendo o enfrentamento das crises que permeiam a humanidade neste primeiro quarto de século.

 

Faça sua inscrição gratuita de visitante

Inscreva-se para o Congresso Educação Básica, Fórum de Gestores ou Fórum Ahead by Bett

Ao destacar que a Educação será a chave para enfrentarmos as crises do nosso tempo, o objetivo é fomentar uma relação de prevenção e conscientização nos painéis e rodas de debate. Com conhecimento antecipado, atores e organizações educacionais poderão desenvolver estratégias de tomada de decisões com base em cenários de hoje e futuros, para explorar diferentes caminhos e se adaptar às mudanças rápidas e incertas.

Norteados pelo tema central, a Bett Brasil 2025 apresentará subtemas a serem abordados ao longo dos quatro dias do evento, ancorados nas crises sociais, ambientais e econômicas que impactam, direta ou indiretamente, a educação brasileira e mundial.

O subtema ‘Crise Climática’ abordará futuros sustentáveis, educação climática e ambiental nas escolas. Inevitável que o maior evento de tecnologia e inovação da América Latina faça uma imersão nas “crises” geradas pelos impactos da ‘Inteligência Artificial’ em todos os níveis educacionais. Serão discutidos temas como E-pedagogia, fake news, educação midiática, personalização do ensino, aprendizagem individual, cases de uso da IA, suas implicações para educadores, estudantes e instituições, o enviesamento de algoritmos e a reorganização dos espaços de aprendizagem.

Outro tema urgente é a acentuada crise de ‘Saúde Mental’, com abordagens sobre a relação família-escola, a interferência no clima escolar, o bullying, a ansiedade individual e coletiva, o medo de não conseguir acompanhar os acontecimentos (FOMO) e ainda os impactos das redes sociais e do excesso digital.

Ainda sobre Saúde Mental, o evento se propõe a apresentar soluções, a partir de discussões e cases sobre a relevância do autoconhecimento, da plasticidade emocional, do mindfulness e do controle sobre as emoções. De forma global, avaliar também o comprometimento das empresas do segmento educacional com a promoção da saúde mental de seus colaboradores.

Serão mais de 450 palestrantes ao longo de quatro dias de evento.

Foto: Reprodução/Bett Brasil

Amplamente discutido nos meios acadêmicos e na prática educacional, o 'Aprender a Fazer' é ainda tema atual e vertente crucial para esclarecer as lacunas existentes na educação profissional e no ensino superior, especialmente no que diz respeito à empregabilidade e às expectativas do mercado em relação aos jovens, em consonância com o Novo Ensino Médio e as parcerias entre empresas e instituições de ensino, uma lacuna ainda existente e que não está plenamente coerente com as demandas atuais do mundo do trabalho.

Outro subtema de extrema relevância que a Bett Brasil 2025 abordará é o 'Acesso, a Permanência e a Equidade na Educação'. Esse é um ponto crítico onde se manifestam as “crises” plurais das desigualdades, seja entre os setores público e privado, social, econômico ou cultural, além de questões relacionadas à evasão escolar, educação em tempo integral, alfabetização, neurodiversidade, educação antirracista, indígena, quilombola e ribeirinha.

Todos os subtemas estão interligados por aspectos convergentes que permeiam a Educação. Um dos mais sintomáticos é o 'Desenvolvimento Humano', das causas às consequências que afetam estudantes, professores, gestores e lideranças. Assunto essencial ainda para a formação inicial e contínua dos educadores, que envolve questões como educação sexual, financeira e competências socioemocionais. Dentro das perspectivas abordadas, também a crescente valorização dos Recursos Humanos nas escolas e instituições educacionais.

Este é o conjunto dos múltiplos diálogos que serão proporcionados pela Bett Brasil em 2025, na sua 30ª edição, de 28 de abril a 1º de maio de 2025, no Expo Center Norte, em São Paulo, com a colaboração de renomados especialistas, educadores, formadores de opinião e influenciadores brasileiros e internacionais. A visitação é gratuita.

 

Garanta seu ingresso: CLIQUE AQUI

Utilize o código: ACSIBETT 

A Escola Cristã e o Carnaval

A educação cristã não é apenas um processo de transmissão de conhecimento acadêmico, mas uma jornada de formação integral que envolve o espírito, a mente, o coração e, finalmente, nossas ações. Dentro desse compromisso com a verdade revelada por Deus, torna-se essencial que a escola cristã avalie de forma criteriosa a maneira como aborda eventos culturais, como o carnaval. A resposta da escola não deve ser superficial ou meramente reativa, mas embasada em uma compreensão profunda da cosmovisão bíblica, ajudando os alunos a discernirem entre o que glorifica a Deus e o que se opõe à Sua vontade. 

 

O Carnaval e a Perspectiva Bíblica 

O carnaval, como manifestação cultural, tem suas origens históricas vinculadas a festividades pagãs e ao sincretismo religioso, sendo frequentemente associado à exaltação da sensualidade, da embriaguez e da inversão de valores morais. Embora seja promovido como uma expressão de alegria e liberdade, a perspectiva bíblica nos leva a uma reflexão mais profunda sobre o que significa a verdadeira alegria. Conforme Gálatas 5:22-23, a alegria é um fruto do Espírito e não pode ser confundida com uma busca desenfreada pelo prazer momentâneo. A escola cristã, comprometida com a formação de seus alunos, deve equipá-los para discernirem entre entretenimentos que edificam e aqueles que desviam o coração da verdadeira adoração ao Deus Trino. 

 

A Teologia da Cultura e a Soberania de Deus 

Toda forma de aprendizado deve reconhecer a soberania de Deus sobre a criação e sobre o conhecimento humano. A educação não é neutra; ela sempre carrega pressupostos sobre a realidade, o bem e o propósito da vida. Dessa forma, o carnaval não pode ser tratado como um evento isolado, mas deve ser analisado dentro de um contexto maior, que envolve a cosmovisão cristã. Ao longo da história, essa festividade tem refletido padrões e valores que contrastam com a ética do Evangelho. 

Na carta aos Romanos ouvimos a advertência: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2) Essa renovação da mente exige uma educação que prepare os alunos a questionarem e interpretarem os elementos culturais sob a lente das Escrituras, ajudando-os a não apenas rejeitarem influências prejudiciais, mas a desenvolverem um pensamento crítico fundamentado na Bíblia.  

 

A Formação Integral do Aluno e o Discipulado 

A educação cristã não se limita à transmissão de informações; seu objetivo final é formar homens e mulheres que vivam para a glória de Jesus Cristo. Esse princípio se reflete na forma como a escola aborda questões culturais, incluindo o carnaval. A resposta não deve ser uma simples proibição, mas um ensino intencional que mostre como cada área da vida — cultura, lazer, arte, tradições — precisa ser submetida ao senhorio de Cristo. 

Em vez de apenas negar a participação nos eventos carnavalescos, a escola deve incentivar práticas que fortaleçam o discernimento bíblico e a vivência de valores que refletem uma fé autêntica. O professor exerce um papel fundamental nesse processo, conduzindo discussões que ajudem os alunos a compreenderem o chamado para uma vida santa, distinta dos padrões do mundo, conforme 1 Pedro 1:15-16: “Sede santos, porque eu sou santo.” 

Ainda que seja possível reconhecer traços da graça comum na criatividade empregada na confecção de carros alegóricos e na narrativa construída por neste evento, é notório que seu intento afronta a verdade. O fato é que a criatividade, quando desvinculada da verdade de Deus, pode ser usada para fins antagônicos à vontade do Senhor.  

 

Alternativas Coerentes: O Papel da Escola, da Igreja e da Família 

A escola cristã, ao lidar com o carnaval, deve ir além de uma mera substituição festiva e promover crescimento espiritual genuíno. Algumas abordagens incluem: 

  • Semana de Oração: Um período dedicado ao ensino e práticas espirituais, incentivando a reflexão sobre santidade, obediência a Deus e o chamado para uma vida piedosa. 
  • Projeto sobre Cultura e Cosmovisão: Uma análise crítica das manifestações culturais, contrastando os valores bíblicos com os padrões do mundo e capacitando os alunos a tomarem decisões fundamentadas na Palavra de Deus. 
  • Celebração da Verdade: Um evento que enfatize a alegria genuína encontrada em Jesus, promovendo virtudes como pureza, moderação e serviço ao próximo. 

 

A igreja e a família têm papel primordial no discipulado das crianças, ensinando-as a viver uma vida que glorifique a Deus em todas as esferas. Os pais são chamados a serem os principais mestres espirituais de seus filhos (Deuteronômio 6:6-9; Efésios 6:4), complementando e reforçando o ensino da escola cristã. 

O ensino cristão precisa ser transformador, conduzindo os alunos a um relacionamento autêntico com Jesus, que impacte não apenas o que sabem, mas como vivem. Dessa forma, não basta rejeitar o que é mundano; é preciso formar uma geração capaz de enxergar a cultura com discernimento, mantendo-se firmada na Palavra e comprometida com a glória de Cristo. 

 

 

O Papel da Escola Cristã na Educação Digital

Tecnologia, Educação e Pecado:

A Lei como Ferramenta de Transformação em Escolas Cristãs

 

Vivemos em uma sociedade profundamente marcada pela tecnologia. O avanço dos dispositivos eletrônicos trouxe benefícios inegáveis, mas também revelou um problema fundamental: o impacto de um coração caído que utiliza as boas dádivas de Deus de forma distorcida. A necessidade da Lei Nº 15.100, de 13 de janeiro de 2025, que regulamenta o uso de aparelhos eletrônicos nas escolas, nos lembra que o coração humano, sem a devida instrução e transformação, está inclinado ao pecado e à idolatria (Jeremias 17:9). Como escolas cristãs, temos a oportunidade de ir além da obediência legal para sermos agentes de transformação, moldando mentes e corações com uma cosmovisão centrada em Cristo.

 

A Lei: Um Reflexo da Necessidade de Limitação
A Lei não apenas regula comportamentos; ela expõe a necessidade de controle diante das inclinações pecaminosas do ser humano. O uso indiscriminado de celulares e dispositivos eletrônicos por crianças e adolescentes tem promovido dependência, isolamento, comparações destrutivas, e sofrimentos psíquicos. Isso demonstra como o pecado distorce até mesmo as ferramentas criadas para o bem.

João Calvino, em sua exposição sobre os três usos da Lei, ressalta o papel da Lei como uso civil, ou seja, uma forma de restringir o mal e promover a ordem na sociedade. Esse uso é uma expressão da graça comum, que protege o homem das consequências mais severas do pecado. Assim, a regulamentação do uso de celulares se alinha ao propósito divino de conter os efeitos da queda no mundo, ao mesmo tempo que aponta para a necessidade de um coração transformado.

O apóstolo Paulo escreve: “Porquanto, o que a lei não podia fazer, por causa da fraqueza da carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho” (Romanos 8:3). A Lei tem o propósito de proteger e revelar nossa incapacidade de cumprir padrões perfeitos sem a graça de Deus. Nesse contexto, a proibição do uso de celulares em escolas não é apenas uma medida disciplinar, mas um espelho da necessidade de orientação divina.

 

A Escola Cristã: Um Lugar de Restauração
Escolas cristãs têm um papel crucial em transformar a imposição de uma regra em uma oportunidade para discipular os alunos, levando-os a refletir sobre os valores que moldam suas escolhas. A proibição do uso de celulares, quando acompanhada de uma perspectiva bíblica, se torna uma ferramenta pedagógica e espiritual. Ao abordar o problema de forma intencional, a escola pode ajudar os alunos a desenvolverem domínio próprio, gratidão e uma visão redentora do uso da tecnologia. O problema central do uso desordenado da tecnologia não é tecnológico, mas espiritual. A regulamentação, quando acompanhada de ensino bíblico, pode levar os alunos a uma reflexão profunda sobre seu relacionamento com Deus e sua mordomia.

Jesus nos chama a um compromisso de amor com Deus acima de todas as coisas: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mateus 22:37). Esse amor transforma o uso da tecnologia de algo que pode escravizar (1 Coríntios 6:12) para algo que glorifica a Deus.

 

A Tecnologia e o Coração Humano
O problema central do uso excessivo de celulares não está no dispositivo em si, mas no coração humano. As redes sociais, por exemplo, alimentam o desejo por validação externa, a comparação constante e a idolatria da autoimagem. Essas questões refletem o efeito da queda na criação (Gênesis 3) e o afastamento do homem do propósito original de Deus.

Como podemos usar essa realidade para ensinar nossos alunos? Por meio de:
1. Conscientização Bíblica: Ensinar que os ídolos modernos podem ser mais sutis, mas são igualmente destrutivos. “Filhinhos, guardem-se dos ídolos” (1 João 5:21).
2. Moldar o Caráter: Incentivar a prática do domínio próprio como um fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23).
3. Reflexão sobre a Mordomia Cristã: Mostrar que a tecnologia pode ser usada para glorificar a Deus, mas exige sabedoria (Provérbios 3:13-14).

 

A Educação para a Transformação
A implementação da lei deve ser uma oportunidade para a escola cristã desenvolver estratégias que vão além da imposição e trabalham o coração. Algumas iniciativas incluem:
1. Cultivar a Reflexão Interna: Propor debates e devocionais que abordem como a tecnologia pode ser uma bênção ou uma maldição, dependendo do uso. O Salmo 139:23-24 pode ser um guia para os alunos examinarem suas motivações: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração.”
2. Treinar a Disciplina e o Domínio Próprio: Disciplinar o uso do celular é parte de aprender a sujeitar todos os aspectos da vida a Cristo. “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens” (Colossenses 3:23).
3. Criar Espaços de Relacionamento: Sem a distração das telas, os alunos têm mais oportunidades de desenvolver relacionamentos profundos e intencionais, vivendo em comunidade como o corpo de Cristo (Hebreus 10:24-25).
4. Abordar a Saúde Mental: A Lei também exige ações concretas para lidar com o sofrimento psíquico. As escolas cristãs podem promover uma abordagem integral, incluindo momentos de oração, aconselhamento pastoral e apoio emocional. Jesus nos chama a sermos instrumentos de paz: “Bem-aventurados os pacificadores” (Mateus 5:9).

 

Ser Luz em Meio às Trevas
A imposição de uma lei para regular o uso de celulares expõe uma verdade desconfortável: o mundo está cada vez mais perdido em seus próprios desejos. Como cristãos, porém, somos chamados a ser luz (Mateus 5:14-16). A escola cristã tem o privilégio de apontar o caminho da redenção, mostrando aos alunos que a verdadeira liberdade não está em fazer o que queremos, mas em viver conforme a vontade de Deus.

Essa Lei é mais uma oportunidade para sermos um canal que ameniza os efeitos da queda, apontando para o poder redentor de Cristo. Ao lidarmos com a proibição de celulares, temos a chance de discipular a próxima geração para que não apenas obedeçam a uma regra, mas aprendam a viver com sabedoria e gratidão, reconhecendo a supremacia de Cristo em todas as coisas.

 

Uma Lei com Propósito Redentor
A Lei Nº 15.100 nos lembra de que a disciplina externa é necessária por causa da fraqueza do coração humano, mas ela deve ser um ponto de partida, não o fim. A escola cristã tem o chamado de transformar corações e mentes com a verdade do Evangelho, ajudando os alunos a enxergarem além das imposições, para que vivam como discípulos comprometidos com Cristo.

Que possamos usar esta oportunidade para ensinar os alunos a glorificar a Deus em todos os aspectos de suas vidas, inclusive na forma como interagem com a tecnologia. Afinal, como Paulo nos ensina: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento” (Romanos 12:2).

 

---

ACSI BRASIL

 

 

Somos Um: Congresso ACSI 2025

Somos Um: Congresso ACSI 2025 reforça a unidade e o compromisso da educação cristã 

Desde a sua fundação em 2003, a ACSI tem desempenhado um papel fundamental no fortalecimento da educação escolar cristã no Brasil. Como uma associação, está comprometida em equipar os educadores cristãos à medida que preparam os alunos academicamente e os inspiram a se tornarem seguidores dedicados a Jesus Cristo. Para isso, a ACSI promove formação continuada, troca de experiências e incentivo à excelência acadêmica fundamentada nas Escrituras. Dentro dessa missão, a realização de congressos nacionais tem sido uma marca da associação, consolidando-se como um espaço de aprendizado, reflexão e comunhão entre educadores cristãos de todo o país. 

O Congresso Nacional de Educadores Cristãos (CNEC) da ACSI em 2025 acontecerá nos dias 2 e 3 de maio, na Igreja Batista Memorial de Alphaville (Av. Tamboré, 1603 - Barueri - SP) e traz o tema "Somos Um", inspirado em João 17:21: "para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." O evento busca reforçar a unidade entre os educadores cristãos e estimular o comprometimento com uma formação integral, aliando conhecimento acadêmico e perspectiva bíblica. o evento  

 

Um encontro que transforma 

Mobilizar educadores de todas as regiões do Brasil exige planejamento e investimento, mas o impacto desse congresso supera qualquer desafio. Dedicar tempo e recursos à capacitação significa investir no fortalecimento da missão educacional cristã. Para muitos diretores e professores, reorganizar a agenda e viajar até o evento é uma decisão intencional que reflete o compromisso com uma educação transformadora. O impacto vai além dos dias de programação, trazendo renovação, crescimento profissional e um senso de pertencimento à comunidade educacional cristã. 

Mauro Meister, Diretor Executivo da ACSI Brasil, enfatiza: "A unidade da educação cristã no Brasil precisa ser reforçada, e este congresso é um marco para isso. Estar juntos, compartilhar experiências e crescer como corpo de Cristo faz toda a diferença. O evento será um tempo de aprendizado profundo, troca de vivências e fortalecimento do chamado que cada educador recebeu." 

 

Uma programação rica e relevante 

O congresso se apresenta como uma grande oportunidade para crescimento profissional e espiritual. Em edições anteriores, inúmeros educadores testemunharam transformações significativas em sua prática pedagógica e em sua jornada pessoal. Os participantes terão acesso a uma programação rica, abordando temas essenciais como neurociência e aprendizagem, inteligência artificial na educação, a visão cristã do trabalho, sexualidade bíblica, além de workshops voltados para professores de diferentes áreas do conhecimento, capelania escolar e gestão educacional. Dilean Martins, Diretora Pedagógica da ACSI Brasil, destaca: "A capacitação de professores e gestores é essencial para garantir que nossas escolas permaneçam fiéis às Escrituras e ofereçam uma educação de excelência. A cada congresso, buscamos oferecer conteúdo relevante e prático, que possa ser aplicado no cotidiano escolar. O compromisso da ACSI é equipar os educadores para enfrentar os desafios do ensino com sabedoria e firmeza na fé." 

 

 

Uma experiência que fortalece a missão 

Entre os principais benefícios do congresso, estão a atualização sobre temas essenciais para a educação cristã, o contato direto com especialistas e a troca de experiências entre profissionais de diferentes contextos escolares. O evento também cria um ambiente propício para networking entre escolas cristãs, possibilitando parcerias estratégicas que fortalecem o ensino confessional em todo o país. 

Murilo Tchmola, Coordenador de Marketing e Projetos da ACSI Brasil, compartilha: "Meu primeiro congresso com a ACSI foi em 2017 e me lembro de voltar de São Paulo renovado em meu chamado como educador cristão e animado para implementar novas estratégias. Hoje, trabalhando na organização do CNEC, imagino a expectativa dos educadores com a chegada do próximo evento para esse tempo de comunhão e fortalecimento." 

 

Para quem é o congresso? 

O CNEC é destinado a professores da educação infantil ao ensino médio, diretores, coordenadores, gestores educacionais e todos os colaboradores que desejam aprofundar sua compreensão sobre a educação escolar cristã. Pastores e líderes de igrejas que atuam em ministérios educacionais também encontrarão no evento um espaço rico para aprendizado e troca de experiências. 

A educação cristã é um chamado que envolve toda a comunidade de fé, e este congresso reforça essa conexão. 

 

Inscreva-se e faça parte desse movimento 

A inscrição no congresso é um passo fundamental para todos que desejam se manter atualizados e preparados para os desafios da educação cristã. Em um cenário de constantes mudanças e desafios culturais, estar bem preparado é essencial para oferecer um ensino sólido e biblicamente fundamentado. 

Esse congresso é uma oportunidade única para quem deseja fazer parte de um movimento que impacta a educação cristã no Brasil. 

Garanta sua vaga agora mesmo! Inscrições: www.acsi.com.br/cnec2025 

Não perca essa chance de vivenciar um evento que transformará sua caminhada como educador cristão. Que este congresso seja um tempo de aprendizado, renovação e fortalecimento da missão que Deus confiou a cada educador. 

 

 

 

Visão como Revelação

 

Frequentemente falamos sobre educar nossos alunos a partir de uma perspectiva bíblica, utilizando a Palavra de Deus como fundamento de tudo o que fazemos em nossas escolas cristãs. Embora isso seja essencial e correto, será que seguimos essa mesma abordagem em nosso papel como líderes dessas escolas? Especificamente, ao considerar a direção e o foco de nossas instituições, estamos sendo guiados pelas filosofias do mundo ao nosso redor ou pelo Deus do universo a quem afirmamos pertencer nossas escolas?

Independentemente de nossas escolas serem guiadas por um plano estratégico ou movidas por uma visão clara e inspiradora, esses elementos são fundamentais para uma instituição bem administrada (ou qualquer organização, por assim dizer). Em termos simples, visão responde à pergunta: para onde estamos indo como escola? Ela define a direção e proporciona uma imagem do futuro.

Exemplos de visões claras e inspiradoras incluem:

  • “Somos chamados a ser uma escola que reflete Apocalipse 7, criando acessibilidade para alunos tradicionalmente sub-representados cultural, acadêmica e economicamente.”
  • “Nossa missão é equipar nossos alunos para serem embaixadores de Cristo no mercado global, por meio de oportunidades de vocação e trabalho como missão.”
  • “Deus nos chamou a ser uma instituição que capacita para a vida, preparando cristãos engajados para educação superior, seja em modelos tradicionais ou alternativas não convencionais.”

Cada uma dessas visões chama a escola a traçar um caminho específico para alcançar seus objetivos. Esse caminho é o plano estratégico da escola, que pode incluir metas e iniciativas como criar um centro de serviços acadêmicos, implementar um programa de imersão em línguas estrangeiras ou oferecer oportunidades de educação vocacional.

 

A Importância de uma Visão Clara

Uma escola com uma visão clara e um plano estratégico bem elaborado possui clareza organizacional sobre sua direção. Isso reduz o tempo gasto em reuniões sobre questões irrelevantes para a missão e governação. Além disso, uma visão clara permite uma comunicação eficaz com todos os envolvidos na comunidade escolar, facilitando a captação de recursos, pois os doadores entendem e se entusiasmam com o futuro da escola.

 

De Onde Vem a Visão?

Como líderes, sabemos que somos responsáveis por liderar com visão. Mas, de onde ela vem? No mundo atual, há uma infinidade de recursos sobre liderança. Livros, artigos e conteúdos diversos sugerem que a visão é fruto de autorreflexão, sucessos passados, brainstorming com equipes ou análise de lacunas de mercado.

A Bíblia, no entanto, oferece uma perspectiva diferente. Em Habacuque 2:2-3, lemos:
“Escreva a visão; grave-a em tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo. Pois a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado; ela fala do fim e não falhará. Ainda que demore, espere; porque ela certamente virá e não tardará.”

Henry Blackaby reforça que a visão não é criada por nós, mas nos é dada por Deus. Afinal, a escola que você lidera é sua ou de Deus? E, se pertence ao Senhor, será que Ele não deseja revelar o caminho que devemos seguir?

 

Ouvindo a Voz de Deus

O desafio não está em reconhecer que a escola pertence a Deus, mas em ouvir Sua voz. Vivemos em um mundo barulhento, repleto de distrações e ansiedades, projetado para nos afastar da comunhão com Deus. O inimigo trabalha ativamente para que não ouçamos a voz do Senhor, desviando nossas escolas dos propósitos d’Ele. No entanto, a única maneira de garantir que estamos seguindo uma visão divina é dedicar tempo e esforço para ouvir o que Deus tem a dizer sobre Sua escola.

Mark Sayers, autor e comentarista cultural, afirma: “A detecção precede a direção.” Antes de recebermos a direção de Deus, precisamos aprender a detectar Sua voz. Isso exige paciência e a prática disciplinada de ouvir.

 

Cultivando Intimidade com Deus

A prática da solitude e do silêncio, passando um tempo em quietude com Deus, é um excelente ponto de partida. Ler a Bíblia, orar e registrar pensamentos em um diário, preferencialmente em um ambiente natural, nos ajuda a entrar em sintonia com a voz de Deus. Com o tempo, Deus traz paz e clareza, permitindo-nos discernir Sua direção.

Às vezes, Sua voz virá nesses momentos de silêncio. Outras vezes, será através de um versículo, algo na criação ou em interações com outras pessoas. Estar na presença de Deus nos torna mais atentos para ouvir Sua voz em diferentes contextos e nos dá a capacidade de discernir Sua orientação.

Conforme ouvimos e registramos Suas direções, Deus começa a moldar uma narrativa de visão para Sua escola. Compartilhar esses insights com a equipe de liderança e o conselho da escola, pedindo discernimento em oração, permite que Deus clarifique e confirme Sua visão.

 

A Visão Como Ato de Adoração

Detectar, discernir e liderar com uma visão inspirada por Deus é um ato de adoração. Não se trata apenas de estratégias, mas de intimidade com o Criador, que deseja comunicar Sua vontade a nós e conduzir Sua obra através de nossas escolas.

Que possamos esperar no Senhor, ouvir Sua voz e liderar com coragem, sabendo que a visão que Ele nos dá é para a glória d’Ele e o florescimento do Seu povo.

 

---

Sobre o autor

 
Jay Ferguson, JD, PhD, é o diretor da Grace Community School, Tyler, Texas. Ele exerceu a advocacia por 10 anos e, em 2002, se juntou à Grace como diretor de desenvolvimento antes de assumir o papel de diretor em 2003. Ele escreveu extensivamente sobre educação cristã e treinamento de crianças, incluindo seu blog semanal, JaysBlog. Ele pode ser contatado por e-mail em Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..